14 setembro 2014

Feira do Livro do Porto 2014


Ontem foi dia de actividade lúdica, social e principalmente cultural. Rumo ao Porto, direcção Feira do Livro, mira apontada a actividades infantis. 
Tudo começou com Playoga, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett. Carla Maia de Almeida era a orientadora de um conjunto de miúdos e graúdos que, após a distribuição de uns cartões com diferentes animais, teriam que fazer a sua posição em yoga e "correr" até à meta. Uma ginástica cultural muito divertida que viria ainda a encenar de uma forma original o livro contado pela autora e intitulado "Não quero usar óculos". Ainda tivemos direito a um divertido jogo de grupo: o chefe índio. 
Saímos da actividade com a barriga a dar horas e logo almoçamos mais uns amiguinhos. O convívio seguia com entusiasmo quando olhamos para o relógio e constatamos: vamos ao bibliocarro. Um autocarro-biblioteca ou biblioteca-autocarro (como preferirem) onde nos contaram uma história com banda sonora: "Um dia de escola normal", onde a partir de uma palete de cinzas, a música pinta o dia dos meninos na escola. Num mundo de animais sem fim e voos maravilhosos... Assim foi passada ao papel a percepção das crianças do momento vivido...
Segundo os planos, já estaríamos em casa mas... 
Mais uma fugidinha à galeria de ilustração infantil que tanto prezo... O tempo estava óptimo, as crianças entusiasmadas e os pais arrastados por esse mesmo entusiasmo chamaram: A mais uma hora do conto, meninos! 
Um atrás do outro voltam à biblioteca para mais actividade. Entre desenhos, puzzles e outras actividades plásticas, lá começa a "hora do conto", contada e vivida de uma forma singular. "Amélia quer um cão" prendeu-lhes o olhar e a nós também o coração. Pois foi muito bem explorada pela contadora e magnificamente integrada pela tradutora. Em língua gestual. Para todos. De igual forma e sentido. 
É hora de ir para a rua. Apanhar sol e disfrutar das sombras. Passear entre livros e sabedoria. Ouvir música, ver dançar, sentir alegria. Lamber um gelado, ver os pavões e correr a gritar às pombas e gaivotas. Apreciar o delicioso local escolhido para a feira. E rumar ao autógrafo que nos fará lembrar este dia. 
"Não quero usar óculos" e "Onde moram as casas" vieram connosco. Autografados e datados pela Carla (falarei destes em Leio para vocês). Marcam um dia e marcarão muitos mais. Posso dizer-vos que hoje já os tive que ler. E as posições de yoga interpretadoras de retalhos do livro não foram esquecidas. E já foram aqui em casa postas em prática. 

Nada vem por acaso. Semeiem o que querem plantar. E ver crescer. 

A Feira não terminou ainda e durante a semana e próximo fim‑de‑semana há muito mais. Eu não poderei lá estar mas recomendo. Programa completo aqui.


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