É carnaval. Não levem a mal.

E se é carnaval, não levem a mal. 

Ninguém levará a mal que em época carnavaleira, de folia e muita parvalheira, tenha que ler umas palavras lamechas. Sim, palavras de uma mãe lamechas que apenas lhe apetece gritar o quanto ama as suas princesas. Princesas mesmo! Poderão ver que sim.

E, depois de uma pequena intervenção cirúrgica da mais velha (nada de preocupante, calminha), o meu coração começa agora a voltar ao seu tamanho original e a bater normalmente. Estava apertadinho, apertadinho... Em arritmias constantes. Aproveito para enaltecer a força de muitos pais que acompanho no hospital onde trabalho e outros por esse mundo fora, porque nada é mais difícil que ver os nossos pequenos tesouros a sofrer e não podermos ocupar a sua posição. Ver colocar cateteres e não poder estender a nossa mão. Ver veias rebentarem, olhinhos de dor e mais uma picadela para novo acesso. Ver esses mesmos olhinhos se fecharem instantes depois do propofol (anestésico) entrar. Ver a serenidade no recobro e um acordar tão agitado. A agressividade, a raiva, a revolta pela incompreensão do momento. Ver a dor. Explicar a quem não quer saber porque terá que dormir num hospital. Dizer não. Não vamos para casa. Dizer não. Não podes comer. 

E, já um pouco melhor e com a voz firme e decidida ouvir dizer " Mãe, eu não volto a este médico (ponto final)"  Sorrio. Já me parece a minha brava e doce criança. E quanto às forma farmacêuticas de administração rectal foi logo avisando "Agora só remédios pela boca!". Já em casa, o mimo é tanto que está estragadinha de todo. Dorme com a mamã, come gelado que se farta, muita brincadeira, e mimo...muito mimo. Tanto que após o primeiro dia comento. "Acho que te estou a dar mimo demais." E ela pergunta logo " Mãe, o mimo vai chegar para os dias todos?" Abraço-a e penso. "Sim, filha. Tenho mimo para te dar de uma forma infinita."

Somos fortes, quando nos apetece chorar. Somos fortes, porque assim temos que ser. Somos pais. Parecemos fortes, mas somos fracos. Muito fracos quando nos tocam nos pontos mais frágeis. Os nossos grandes pequenos amores. Amo-vos muito princesas!

E se é carnaval, não levem a mal estas lamechices de mamã...

Pura coincidência. Céline vs Zara

A arte de rua e o design graffiti estão também na moda. Pode ver-se esta arte em saias, vestidos e casacos. Os representados aqui: céline e zara (esquerda para direita).

Pack "in the mood"

Aqui ficam umas sugestões muito agradáveis...

1. Algo muito saboroso, que fica entre o beber e o comer... Enfim, para saborear.

2. No âmbito "decor", móveis com estilo. 

3. Para caminhar, saltar, correr. Confortáveis, mas sempre cool... As sapatilhas foram óptima invenção!

4. Uma temporada para relaxar e repor energias. Sim, poderia p e r f e i t a m e n t e ser aqui. Um paraíso na terra!

5. Vem o sol e já só pensamos em mudar a pantone... Estas cores, bem vivas, não me deixam nada indiferente!

Serpentine gallery, Zaha Hadid

A nova área de exposições da capital britânica, Serpentina Sackler, da Serpentine Gallery, é projecto da talentosa arquitecta Zaha Hadid. Uma abordagem futurista como tão bem esta sabe fazer, respeitando totalmente a estrutura neoclássica existente. Mais uma obra a reter na memória (digital, porque a outra já foi melhor) para um dia conhecer...

Imagens

Sanduíches para levar...

Para a praia, um lanche com amigos no terraço, um piquenique, ou (adequando um pouco mais à conjuntura actual) para um almoço no trabalho, são algumas das opções. E desta vez não vais embrulhar em película aderente ou papel de alumínio. Vai ser diferente. Poderás construir uma cesta de pão com o próprio pão. E envolver com o guardanapo, prendendo com um lacinho.

Agora vamos construir estas sandocas como aqui explica ou dar largas à imaginação e projectar as próprias a gosto. Estas são de peru, caril, maçã ácida e rúcula. E cheias de pormenores também eles apetecíveis. Porque os olhos também comem...

Inspirações carnavalescas

Carnaval à porta, imaginação a trabalhar... Não será assim tão difícil fazer os fatos de carnaval dos filhotes (confesso que ainda não é desta que ponho mãos ao trabalho... Tem que se rentabilizar vestidos de princesa vindos da eurodisney e sonhos de assim se vestirem...). Mas é, sem dúvida, uma divertida actividade para fazer na companhia dos pequenotes. Fiquem com as muitas e divertidas inspirações...

(algumas não muito práticas para passar um dia na escola, confesso)

Créditos de imagem: pinterest 

Leio para vocês | Um dia de tempestade

Um livro para sentir e tocar...

Num dia de tempestade, agasalhado com seu gorro, cachecol e luvas, o ouriço-cacheiro decide ir pedir ajuda ao seu amigo texugo. Mas, pelo caminho, encontra uma família de ratinhos a tremer de frio. E dá-lhes o seu gorro para os agasalhar. Encontra a lontra com as patas geladas. E dá-lhe as suas luvas para a aquecer. Encontra um pequeno veado a tremer de frio. E dá-lhe o seu cachecol. 

O ouriço é levado pelo vento gelado a rebolar até casa do seu amigo texugo, que o aquece junto à lareira. Depois da tempestade passar, o ouriço vai até ao local de sua casa. Não sabe como vai conseguir fazer o seu ninho de novo...

Mas uma surpresa o espera: uma nova casa, construída pelos amigos que ajudou. Afinal de contas este merece: pela sua generosidade! Concordam?

Leio para vocês 

São estes os livros que crescem com elas. E elas com eles.

Sim, apontem no caderninho...

Um dia de tempestade de M Christina Butler

Ilustração de Tina Macnaughton

Editora Educação Nacional 

Plano Nacional de Leitura

Color & Fun

Porque a cor acelera o batimento cardíaco. Porque vermelho é paixão. Porque há quem goste do amarelo. Ás riscas. Quadrados ou bolinhas. A cor é diversão. 

Color & Fun by positivemood 

Celeiro

Uma casa celeiro. Uma paixão. Quente sabor este ar de madeira clara que reveste toda a casa angulada, minimalista, iluminada. Grandes janelas cortam a madeira em quadros de natureza viva. Verde. (inspiro). Campo. (expiro). Sossego. (suspiro). Lareira. (aconchego-me). Sol. (sorrio).

Imagens

A fórmula da felicidade

Esse patamar de que todos falam e muitas vezes colocam como inatingível mas que simplesmente me parece ser um modo de vida. Uma escolha. A opção de focar o que realmente importa. De agradecer e celebrar o que temos. A cada dia. Sublinhar o que de precioso acontece. Um pequeno gesto. Um sorriso malandro. Um beijinho que voa na nossa direcção. Uma palavra amiga. Um raio de sol. Uma nuvem cinzenta em forma de coração. A chuva que cai e nos lava a alma. A comida na mesa. Uma flute de champanhe que brinda à vida, num qualquer vulgar dia de trabalho. Uma manta quentinha que nos aquece. Um vento fresco que nos seca o suor. Um abraço apertado. O chilrear de um pássaro. Um miminho na face. Uma flor que abriu num dia invernoso. Um pormenor. Um pormenor pode fazer toda a diferença. Mas, para o vermos, será preciso abrir não só os olhos mas o coração...

O Mercado de Campo de Ourique está "in the mood"

Renovação. Evolução. Modernidade. E tradição. É bom ver a evolução e renovação sublinharem a tradição. É bom ver investimento dar certo e poder ajudar as bancas de fruta, legumes, peixe e flores às quais poucos já recorriam. É bom lá estar e disfrutar das variadas opções oferecidas. Vão desde as ostras e champanhe ao hambúrguer artesanal, passando pelo sushi, petiscos variados, tábuas de enchidos e queijos, comida de bar americano ou comida de autor. É bom poder optar e todos numa mesa juntar. Sem horas. Sem pressas. Sem toalha. Sem constrangimentos nem hora marcada. É bom ver a sua vivência, a gente bonita, feliz e descontraída. É bom ver as pequenas " tascas" com ar cuidado e design no pormenor. É menos bom o frio e as correntes de ar (facto a melhorar). É bom lá estar. E será bom um dia lá voltar! 

Para saber mais aqui ou ainda acolá.