31 outubro 2013

Leio para vocês | Uma história de dedos


"Uma história de dedos" é, tal como  "A lagartinha muito comilona", um empréstimo das filhotas de uma amiga, para que se partilhe cultura, educação, lazer e bem estar sem custos. E por isso aqui fica um grande beijinho às também princesas M&M e sua mamã. 

Uma história de dedos é uma divertida história que põe de lado as vulgares designações de cada dedo, baptizando-os com nomes muito engraçados. Os dedos divertem-nos com a sua descrição da profissão e utilidade de cada um, passando noções várias aos mais pequenos.

Para terem uma noção do que falo vou vos deixar a associar: mindinho, vizinho, pai-de-todos, fura-bolos e mata-piolhos!

Claro está que ao ler e reler esta divertida história, tanto os nomes mais chatos que os adultos dão a cada dedo, como os mais divertidos ficarão sabidos! 





















São estes os livros que crescem com elas. E elas com eles.



Sim, apontem no caderninho...

Uma história de dedos de Luísa Ducla Soares
Ilustração de Sarah Pirson
Editora Civilização
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30 outubro 2013

Funfetti cake


Tão fofas as cores desta festa! Deliciosamente fofo e colorido este BIG funfetti cake! E com macarrons a condizer em cor e sabor! Quem resiste?

Inspired by Call me Cupcake
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29 outubro 2013

A minha primeira vez num desafio blogger

Uma estreia que não fez jus ao lema "sorte de principiante"... Porque não fui eleita "a vencedora"... 
O desafio era criar um look para o relógio Eletta, desenhado pela blogger Maria Guedes de Stylista. Como não me decidi apenas por um look, idealizei um para cada um dos modelos. 
Dou os parabéns à vencedora (podem espreitar look vencedor aqui), mas continuo a amar os meus. Querem ver? Aceitam-se opiniões. E Elettas. Também se aceitariam :(


Apresento | Uma tentação da cabeça aos pés...passando pelos pulsos.



Apresento mais uma vez | Proposta decentíssima 



Apresento ainda mais uma | Ás três é de vez...




Que tal? Gostaram?
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28 outubro 2013

Mostar


Mostar é mais uma cidade mártir da guerra. Um sítio singular, que magicamente nos envolve com a sua beleza. A mim e à UNESCO, sendo por esta considerada património mundial. Invadindo as estreitas ruas pedonais do centro histórico, logo me impressionei com este comovente lugar bósnio. Agradeci a mim mesma o facto de não ter antecipadamente procurado imagens deste local, pois o impacto fez o meu corpo estremecer! Embora eu ignorasse a existência deste pedaço de terra acolhedor, constatei que o mesmo não acontecia com muitos turistas que por estas mesmas ruelas se laureavam…De porta em porta, pequenas lojas com imagens, postais, os célebres ímans de frigorífico, joalharia artesanal, antiguidades e diversos utensílios dos soldados, sendo estes alguns dos vestígios da guerra que por ali derrubou firmes alicerces desabando muitas vidas e famílias…
Abre-se a cortina frente aos meus olhos, e a imagem do rio e sua simples mas sublime ponte completa a conquista da porção hesitante e curiosa que em mim vive! É através desta ponte pedonal que alcanço a outra margem, avançando no jogo de sedução que este pitoresco sítio exerce sobre mim.
- DON`T FORGET this image! - exclama a cidade a cada esquina.
A noite cai lentamente e o encanto aumenta com o contraste das luzes. Cada esquina oferenda-nos surpreendentes imagens dignas de revista ou ilustração postal e os flashes não param de se ver cintilar… Do outro lado do rio, os românticos jantares à luz de velas condizem com o ambiente de sedução de Mostar! Em cada socalco, acendem-se calorosas e pequenas chamas que acompanham agradáveis jantares e que, na íngreme encosta, repleta de esplanadas envoltas em verde natureza, dão mais luz ao branco luar que abraça o momento…
Entrando e saindo das lojas comerciais, acabo por desembocar numa exposição fotográfica de imagens da destruição que a guerra detonou neste pequeno local do mapa…Ainda em encantamento, qual namoro em primeiros tempos…entro em estado de choque ao ver as imagens do local onde me encontro, feliz, completamente destruído, não restando pedra sobre pedra em qualquer construção…Foto a foto…os meus olhos percorrem a medo aquelas tristes reproduções do arruinado local que há momentos me dava alegrias e agora fazia crescer a emoção no meu coração…do coração à lágrima no canto do olho foi um segundo… Respiro fundo e saio…saio para olhar a magnífica reconstrução do conto que vivia minutos antes…
São assim as viagens e é assim que as amo…perturbadas emoções à flor da pele!
























texto:+mood
fotografia: Tiago Costa Freitas
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27 outubro 2013

Sarajevo



Estrada fora, rumamos a Sarajevo! Avistando pequenos grupos de modestas casas aqui e ali, outras abandonadas talvez por mote de guerra, muitos cemitérios semeados ao longo da estrada ou em qualquer monte de terrenos íngremes, vai rodando o conta-kilómetros da viatura que nos passeia. Introspectivamente, cada um observa cenas comuns de diferentes filmes, que enredam cada cenário dentro da nossa mente! E é quando alguém grita: Olhem! Tantos gnomos! Poderão pensar que já estaria a alucinar com tantos filmes, mas não… Passo a explicar: eram muitos, muitos gnomos, em cerâmica, distribuídos pelo jardim de uma vivenda, como o de “O fabuloso destino de Amélie”. Não tencionando divulgar o segredo da minha cumplicidade com este filme, posso revelar-vos que o pequeno gnomo, agora denominado Prozor, a terra mais perto de onde nos encontrávamos, está hoje na minha varanda.
Cinco horas depois, já sem posição corporal possível, avistámos Sarajevo. São impressionantes os registos de guerra nos edifícios! Pequenos ou grandes, os buracos nas paredes, os vidros partidos, os tectos em pedaços…são marcas que ficaram e ficarão. Poucos são os furos das balas e granadas que foram vedados. Talvez porque já não vivam os proprietários… e para que se perpetuem estes registos, no não solucionar destes destroços. São o indicador visível do mal que por aqui passou! Os cemitérios avistam-se em qualquer instante…espalhados nas encostas mais íngremes, pela beira da estrada, no centro histórico,,, Uns tratados, com relva curta e flores coloridas…outros em que só se percebem as pontas das altas lápides, denunciando o abandono pelos humanos e o apoderar dos arbustos que crescem sem parar!
Ruas dentro, perfurando a cidade rumo ao centro histórico, atravesso um sem número de culturas e viveres distintos que me fascinam! Do turista ao bósnio, da criança correndo à velhota curvada na bengala, da loiraça de mini-saia à mulher islâmica coberta em panos, da qual retemos o cintilar do olhar…Todos caminhamos num só sentido. De porta em porta, o comércio clama pelo turista. São as balas de outrora, agora jarras de flores para turista comprar! São inúmeras as lojinhas onde o vendedor conta ser ele, ou o irmão, a esculpir imagens da cidade nos pratos, bules e chávenas de café ou chá. Grandes, médias ou pequenas! Douradas, bronze ou prateadas! Como qualquer turista que se preze, comprei uma lembrança. Ou duas.
Na praça central, sento-me numa esplanada observando o rodopio de gente, ouvindo o barulho dos sacos plásticos ou o bater das chapas dos souvenirs. Os aromas que pairam no ambiente estimulam o salivar! Preparo a mente e o estômago para a novidade que se aproxima: novos sabores, a reter nas lembranças bósnias! Estava descoberto o manjar: burek, o que explicaram ser o prato típico, que posso descrever assemelhando a uns canelonis de massa folhada com recheio de carne…
Percorro as ruelas pedonais de tons terra, admirando os edifícios terracota e apreciando os nativos que por mim se cruzam…Refresco-me na fonte do pátio da mesquita, observando o culto religioso dos homens e mulheres que, em retiro separado, descalços, falam com seu deus…
O sino badala a triste hora da despedida. É hora de voltar a desbravar as estradas bósnias, desta vez rumo a Mostar!


























texto: +mood
fotografia: Tiago Costa Freitas

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26 outubro 2013

Croácia



Croácia! A Pérola do Adriático, como lhe costumam chamar…e que reluzente o seu brilho!
Este país também à beira mar plantado, presenteado pelo sol e suas paisagens magistrais, consegue ainda preservar a sua identidade.
Zagreb, a sua capital, não nos conquista ao primeiro olhar…há que deixar que aos poucos se apodere de nós, como que por lento hipnotismo. Percorrer as suas vielas, conhecer as suas aventuras e desventuras e deixar-se perder no frenesim das esplanadas da praça central…







Um mais que digno reconhecimento da UNESCO vai para o Parque Nacional dos Lagos Plitvice, qual milagre da natureza. Os verdes e azuis intensos das águas cristalinas são cortados pelo verde da vegetação selvagem que nos domina. Recortando percursos que nos conduzem por este fantástico mundo, os passadiços de madeira delineiam os nossos passos fascinados, não contando os km percorridos.













 




























Split é a cidade surpresa que nos recebe como seus filhos. Simpática e singela, esta donzela oferece-se a nós sedenta de exploração. Com sua crónica a cada ruela, seu centro histórico encanta num misto de história com rebelde juventude e festejo. O mar reflecte a luz necessária à larga avenida costeira com sua edificação antiga, contrastante com modernas e enérgicas esplanadas solarengas. À noite, o encanto redobra com as luzes raiando nas antigas construções e a torre que se ergue em sinal de beleza, da praça em anfiteatro onde se acomodam os amantes, trocando juras de amor eterno.









































As imensas ilhas que sarapintam as cristalinas águas croatas tornam crítica a escolha de quais visitar. De Split partem barcos rumo à ilha de Hvar, que se revela uma boa escolha: gente quente e aprazível, praça onde o movimento turístico alegra e as águas cristalinas convidam ao refrescar dos corpos no translúcido manto de águas cristalinas, depois aquecidos pelos quentes raios de sol, massajados pelo areal de duras pedras…


















Outra acertada escolha no que se refere a ilhas é a bela ilha de Korcula, que reclama ser terra natal de Marco Pólo, viajante inveterado como gostaríamos de ser um dia…Mais um belo centro histórico a visitar, com suas estreitas ruelas, qual labirinto que desembarca na bela catedral, símbolo desta urbe.




















De Dubrovnik já se espera o encantamento. Talvez por isso a imensidão de turistas retire o verdadeiro feitiço que este belo canto do mapa poderia ter no comum mortal. As suas antigas e estreitas ruas conduzem a incessantes passeios sem rumo definido e sem vontade de parar. A sua procura turística, pelo contrário, convida a sentar numa animada esplanada e observar…Observar um mundo de gente deixando que o fascínio se apodere deles, tentando em vão que as máquinas registem o que o coração sente. A imponente muralha incita a circundar este centro histórico de um ponto mais alto. A vista das construções de telhados emparelhados uns nos outros em contraste com a imensidão de mar que abraça esta cidade é cinematográfica. Do porto partem pequenos veleiros e chegam grandes cruzeiros com centenas de turistas na ânsia de mergulhar nesta cidade património da UNESCO.














































Não posso deixar de registar pequenas paragens como a histórica Trogir, a península de Primosten, as ostras, mariscos e muralha de Ston, a escalada pelas ruas de Sibenik e os agradáveis passeios de barco para os arquipélagos do Parque Nacional Mjet e Kornati, plenos de vegetação natural e praias virgens. Das curtas paragens por Zadar e pela grande cidade de Rijeka pouco posso expressar, não caindo em injustiça com o que pouco explorei…





 















Pula faz-nos pular pelas suas ruínas romanas, enquanto Rovinj e Porec são mais umas belas penínsulas reentrando as límpidas águas do Adriático que terminam a Road Trip pela costa croata como a cereja no cimo do bolo!





  
A Croácia sente o merecido reconhecimento da UNESCO como eu a sinto minha no precioso património de viagens bem vividas!

texto: +mood
fotografia: Tiago Costa Freitas
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