28 março 2014

Ramses, Madrid


Demos-nos ao direito de mais um luxo (e digo mais um pois o outro foi o hotel, este . A nossa primeira experiência num restaurante com chefe merecedor de estrela Michelin (umazinha, mas basta), Ricard Camarena. Não fomos jantar, porque há que saber balançar preço/qualidade, gestão orçamental, conjuntura actual. Excesso, mas só de vez em quando. Cada vez mais de quando em vez. E calculado, ainda assim. 
Fomos a um brunch. Uma óptima forma de fazer duas refeições numa só (já que a nossa promoção hotel 5🌟não incluía pequeno almoço), e ficarmos pequeno-e-almoçados de uma forma divinal. 
Localizado na Puerta Alcalá, Ramsés foi então a nossa segunda e última extravagância. Design interior  a preto, muitas inscrições nas paredes a lembrar ardósia, mesas altas, candelabros, ambiente meio escuro, sofisticado mas sem salamaleques, a criar um ambiente "cosy & chiq" num brunch à luz de velas. Mobiliário, design, decoração, projecto (como lhe queiram chamar) by Philippe Starck ajuda a descrever este moderno e agradável espaço. Porque tudo constrói a refeição, o bem estar, o momento.
O brunch é à carta e a difícil escolha caiu para uma seleção de pastelaria francesa, um smothie de manga e um sumo natural de abacaxi, uns ovos benedict (de perder a cabeça. A D O R O ), uns "ovos no prato" (foram a delícia do meu mais-que-tudo). Ovos escalfados sobre tomate, cebola e pimento estufados (talvez), crumble de frutos secos e lascas de presunto serrano (isto é uma aproximação à realidade. Só o chefe poderá dizer mais). Estes ovos foram tão maravilhosamente saciantes que acabamos por cancelar o pedido das panquecas, para que não cometessemos o pecado da gula.
O "café solo" não pode faltar. Em Espanha. Mas com vícios portugueses.




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