Foi
numa viagem bem traçada que, sem planear, conheci estes 2 quilómetros quadrados
de terra dos príncipes, embatendo com este imponente local imperial. Um pequeno
estado situado na Riviera Francesa,
abraçado pelo quente Mediterrâneo por um lado, e por um muro de colinas
montanhosas que delimitam este sítio glamoroso por outro. O luxo espreita a
cada esquina: são as ostentadas montras de conhecidos estilistas
internacionais, os palácios monumentais, elegantes casais a quem aprimorados
senhores abrem portas em subserviência total, os majestosos casinos, os porches,
bentleys e lamborghinis…enfim, um mundo de ficção cinematográfica!
De
carro, percorri cada curva do Grande Prémio, como se os meus olhos fossem as
câmaras televisivas que levam a minha casa estas imagens e sentindo o ruidoso
som do F40 que cursa atrás de mim aquando da passagem no famoso túnel.
Tentando
ingressar naquele sofisticado sonho, entrei num dos muitos casinos, onde vivi a paz de espírito de uns e o
nervosismo de outros, que imprimiam toda a força
interior a cada jogada, e o som das moedas caindo e desenhando o sorriso da
vitória ao jogador premiado. Óbvio será que em numerário nada auferi…mas
intimamente enriqueci, com mais uma peça do puzzle das viagens vividas,
culturas exploradas e construção do meu EU! Entrei no carro que me levaria dali
e fechei a porta atrás de mim…Senti o meu coração preenchido de cor: talvez de um
luxuoso ouro e um vermelho Ferrari. Senti-me MAIOR! Para que servem as viagens
afinal?
textos: +mood
fotografia: Tiago Costa Freitas
fotografia: Tiago Costa Freitas
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