Este novo tema de amor neste espaço de partilha a que chamam blog vem do meu exacerbado interesse actual por literatura infantil e ilustração. É claro que as duas princesas da minha vida são a justificação óbvia para esta sintomatologia mais ou menos recente em que me espelho, mas a elevada qualidade de escrita e o fascínio pelo modo simples e encantador de exprimir sentimentos, contar histórias, transmitir verdadeiras lições de vida e aprender sonhando são, sem dúvida, mais que um amor à primeira vista, mais que uma paixão de verão, mais que uma aventura sem consequências. São doença boa, se é que existe. Crónica. Veio para ficar. Creio e espero. Nem mais, nem menos.
Oferecer um bom livro a uma criança é cimentar um tijolo na sua construção. Porque se pretende que esta cresça bem acompanhada. Porque se pretende que esta cresça feliz. Porque se pretende que esta cresça sonhando. Imaginando. Criando. CRESCENDO a cada página. Com toda a amplitude que o termo possa abarcar. E, de preferência, com os melhores amigos. Estes de prateleira. Que dormem na cabeceira, debaixo da almofada ou mesmo por baixo da cama. Estes tão, tão chegados que nos acompanham à casa de banho e nem se incomodam com possíveis maus cheiros. Andam em sacos e saquinhos de brinquedos, no chão do carro, debaixo do sofá, enfim... queremos que sejam como uma praga pois rodeados de amigos assim é que se está bem, não é pequenotes?
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