03 maio 2015

Momentos em família


Nada melhor que celebrar o dia da mãe com um fim de semana em família. A norte, bem a norte, já fora do nosso país. Rumo a Santiago, percorremos o caminho de carro, mas crentes neste amor maior. O da família. O que nos fez chorar à nascença e nos aquece o coração quando este entristece. O que nos levou a palmilhar este centro histórico tão bonito. Um atrás do outro. Respeitando tempos. Respeitando gostos. Diferenças. E convergências também. O gosto pela fotografia. Pelo pormenor. Pela empatia. O que nos levou a rodear uma (muitas) mesa e comer. E beber. E rir. E corar. E também engordar. Engordar (encher) este coração de sabor. De sabor a tapas. A polvo à galega. A vieira e lagostim. Paelha e alvarinho. Prova aqui. Prova dali. Lambe os dedos e enche o olhar de cor. A cor dos muitos pratinhos partilhados. A cor do amor. Porque de partilha é feito este amor. 
Rumar ao Fogar (de Santiso) e desfrutar da sua essência. Dos sentidos. Do local. Da sua filosofia. 
Rumo à cultura também. Antiga. Histórica. E moderna. Ou contemporânea. Cidade da Cultura da Galiza. Museu Galego de Arte Contemporânea. E Siza. O nosso. 
Crianças alegres correm e saltam. Sem birras, cansaços, nem sestas. Não são restrição. São antes alegria e cor. A pincelada perfeita no nosso dia.
E acabar com um dia de mãe. Acordar bem cedo e receber de braços abertas duas forasteiras na minha cama. Que adormecem. Eu não. Fico a ouvir o seu respirar. A sentir o cheiro. O toque. O atropelo ao dormir. Acabar o dia enroscadas num cinema improvisado. Onde, de mãos dadas, somos uma só. O dia começa e acaba bem. Na perfeição. Assim é o amor de mãe. Uma benção de perfeição! 






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