O que de opaco e baço houver no teu olhar ficará no ano que acabar. Não levarás tristezas nem sequer lembranças. Ensinamentos, talvez. Amarguras, nunca. Chora tudo que houver a chorar. Lava a alma de toda a pintura negra que te atormenta. Respira fundo. Inspira ar fresco e expira o quente ar do passado. Faz um delete do que te fustiga. Um reset do que queres reiniciar. Resume o conquistado. Projecta o futuro. Se o plano falhar, que tenhas um B. Um C. Um D, se necessário. Mas nunca desistas. Perseverança. Ambição. E sorte. Queixo erguido e bola para a frente. Tristezas não pagam dívidas. As alegrias também não, eu sei. Ainda assim, objectiva alegrias. Muitas. E tem um bom dia 1. Um para começar. E muitos para continuar. Um bom ano. Naquilo que para ti será um bom ano. Um óptimo ano. Cheio de brilho. Brilho interior. Brilho profissional. Brilho no olhar. Brilho. Brilho. Brilho. Um ano brilhante. Cintilante. Maravilhoso. Brindo a um GRANDE ano. Que muitos brindes de festejo e muitos motivos hajam neste ano que se aproxima! Tchim, tchim!
31 dezembro 2013
30 dezembro 2013
29 dezembro 2013
O último dia do ano na EuroDisney!
Deparo-me com uma pedra gigante
moldada a orangotango, uma enorme boca e uma sonante voz que me apela ao jogo.
Alinho na brincadeira e jogo. É a janela do tempo! No prazo do cair de uma
moeda, sai um pequeno papel manuscrito comunicando que era de novo uma criança.
Aproveita…a contagem decrescente começa AGORA!
Já ouço o tiquetaque dos ponteiros do
relógio castrador…
O coração bate mais rápido e os olhos
correm descontrolados pelas imagens de fantasia em meu redor. Como qualquer
criança, não planeio o trajecto e deixo-me ir… entrando neste e noutro filme da
minha imaginação! De um enorme disco voador nasce uma fila de espera de demasiados
humanos para nele entrar. Vou neste! – decido, sem hesitar. Para
onde? Para onde me levar!
Chama-se Space Mountain! A adrenalina acerca o meu cérebro sem avisar. As endorfinas
extasiam as sensações e o coração decide pregar-me um susto de morte. A cervical
petrifica. A tensão domina os movimentos e a respiração torna-se lenta,
tentando dominar os restantes sentimentos sem regra, que comparecem sem ser convidados,
em turbilhão e êxtase, qual ciclone endiabrado. As mãos suam agarrando com
força a geringonça protectora. Sinto tudo menos protecção! Entre alucinantes berros
de felicidade, ouvem-se gritos de aflição e pavor. A velocidade diminui e vê-se,
por fim, a luz do dia…A viagem termina. Gostaste? – perguntam-me. Sim – contesto,
saindo da nave em movimentos lentos, ainda atordoada. Sentiste os loopings, viste as estrelas e os
cometas? Não. Ver, não vi nada. Mas senti, sem dúvida alguma que senti. O quê,
também não sei. Mas sentir, senti!
Fui inconsequente. Ingénua. Desconhecia
o mundo para além do meu. Tal como uma criança irreflectida. Mas, tal como essa
mesma criança, não me arrependi.
Se a primeira experiência foi imponderada,
da segunda não posso afirmar o mesmo. Mais uma montanha russa. Mais um ratinho
que rói cá dentro. Mais velocidade na corrente sanguínea, bombeada pelo bater
cada vez mais forte do meu coração. Carruagem número 3, por favor!
(soa a uma ordem). Descem
os apetrechos de segurança e lá vamos nós. Sou louca! – penso. Porque faremos
estas coisas a nós mesmos? (pergunta retórica). Porque as emoções fazem-nos sentir
vivos, talvez. Num mundo onde as pessoas não sorriem umas para as outras; não
desejam um bom dia quando se cruzam; onde evitam até um cruzar de olhares que
as exponha. Aqui a história é outra: qualquer um grita, sem vergonha; chora,
sem dor; crava as unhas na perna de um perfeito desconhecido que se sentou a
seu lado. Pela frente, o céu. E mais uma descida arrepiante em queda livre sem
inspirar, nem expirar. Mais uma curva que tememos não fazer. A cada segundo, o
medo. A cada curva, a dúvida. A cada solavanco, o coração sobe à boca. A cada looping, volta a ser engolido. A cada 8
traçado, a cólica intestinal. A cada frear de velocidade, a gargalhada de doce
alívio.
Esta viagem continua. Corro para os
cachorros, mais tarde para as pipocas. Hesito. Desisto das pipocas do comum
cinema a dois, elegendo os melosos farrapos de algodão doce. Escolhas difíceis…
Porque anseio devorar cada momento! Cada instante é vivido como se fosse o
último. Como
é bom voltar a ser pirralha!
Entre a emoção destas corridas loucas
e a magia do apertar de mão do Mickey ou o acenar do Pateta são uns instantes.
A felicidade difunde-se por toda a parte, qual doença de fácil contágio. Os
sorrisos esboçam-se sem ser para a foto. Os pulos acontecem até para o velhote
com bengala. Do frenético chinês ao frio alemão e quente ibérico, todos se
rendem ao encantamento do Palácio das Princesas, seguem o percurso do Robin dos Bosques e
deixam-se assustar pela inocente Casa Assombrada. Consentem perder-se no
labirinto da Alice pois sentem-se certamente no País das Maravilhas!
A noite vai caindo e a beleza cresce.
As luzes conseguem abrilhantar o cenário mais belo. O frio consegue aquecer o
coração feliz. A multidão conforta a solidão da vida. Este lugar envolve-me. A
lágrima que corre é quente. A neve que cai refresca a face cálida. A música que
se ouve inspira os pensamentos. E os sentimentos.
Como não há duas sem três, mais uma
aventura. É noite. Deixo-me levar pela carruagem que range assustadoramente
correndo nos carris, e abraçando o pico de uma montanha. Os assumidos loucos
gritam, acenando com seus braços, em delírio. Os mais discretos engolem o medo a muito
custo, com a boca seca e as escorregadias mãos húmidas.
Lá longe, o barco repleto viaja sem
destino, reflectido nas paradas águas do lago. As luzes compõem o cenário
perfeito para o disparar do flash. As espingardas arremessam aos alvos, qual
western de Hollywood. Visto do céu, as formigas encarreiram para a praça
central. Os bebés dormem nos carrinhos, com os melhores sonhos. A contagem
decrescente inicia: 10…9…8…7…6…5….4…3…2…1…Faz-se luz na cidade das luzes! O
estrondo sonante combina com as cores que rebentam nos céus, com o palácio de
fantasia como cenário de fundo. As taças de champanhe tocam-se. As bocas
aproximam-se. Os abraços apertam. BOM ANO! Ou Bon année ...que seja!
28 dezembro 2013
Party dresses
E para quem vai fechar uma etapa e iniciar ou continuar novos projectos vestidos a preceito (ou vestidas, neste caso, visto as indumentárias masculinas não estarem incluídas) aqui ficam ideias inspiração... De vermelho, preto, em modo romântico ou muito muito brilhante, o que interessa será a atitude positiva perante os desafios e as rasteiras desta vida. Porque só assim valorizamos os pormenores que nos fazem felizes. Para a frente é o caminho. Venha 2014!
27 dezembro 2013
Cinzento. A D O R O!
Cinzento cor de indecisão? Quando? Onde? E porquê? É só passar os olhinhos nestes ambientes cinza para passarmos da indecisão à paixão num ápice.
Adoro paredes cinza. Efeito betão. Cadeiras de design nórdico. Cinza. Unhas cinza baço de pintar e chorar por mais. Vestidos, sapatos, carteiras. Londres ou Porto no seu ambiente cinzento e embaciado. Talheres rústicos e cinzentos do tempo que voou. Cabelos selvagens e... (mais uma vez) cinza. Um cão que luz com seu pêlo macio e cinza. Um carro pintado a um cinza lindo. Um homem lindo, de cinza. Vários elementos de decoração, a cinza. Lã. Muita lã. Fofinha, macia, muito pêlo. Macio. E cinza. E para acabar... Extraordinária cidade de enormes edifícios. Cinza.
E foi assim o natal...
Com a ajuda das nossas pequenas duendes prepara-se o almoço de natal. Porque o trabalho do menino é pouco, mas quem o desperdiça é louco.
Uma pulveriza o açúcar baunilhado com hortelã e a outra dispõe meticulosamente o ananás. Que dizem deste trabalho de equipa?
Com muitos pinheirinhos a decorar e a comer. A decorar pela parede fora. Negros. Pendurados na estrutura tipo alga. Outro em palha. Decorado com bolachinhas de chocolate em forma de coração. Feitas com muito amor pela mamã.
E mais ainda para comer. Deliciosos pinheiros em pão pita estaladiço com pesto de pistáchio e pimento, made by chef daddy...
E por falar em bolachinhas, temos ainda os presentes homemade, de gengibre/canela e chocolate, em saquinhos com rendinha e lacinho, tudo muito muito romântico, cuidado e ao pormenor, como a mamã adora.
Não faltaram os doces típicos. Mas um é inovação. Uma coroa em suspiro, chantilly, doce de frutos vermelhos e muitos a decorar. Onde não podia faltar a folha de azevinho, para uma maior realidade e apontamento verde a esta coroa natalícia. Enfim, uma delícia aos olhos e ao palato.
Não podia faltar o Rodolfo e a grande alegria das crianças que juntam cabeças espreitando os presentes.
Espero que tenham tido um feliz natal. Entrem bem no novo ano. E para o ano há mais!
26 dezembro 2013
Dia 26. O pós-Natal.
Esta noite nascia a tradição familiar e natalícia de dormir a quatro. A excitação era grande, não muito propícia ao adormecer calmo e prazeroso. Mas, como o cansaço de dois dias bem passados, sem sestas nem descansos era grande, o Sr. Pestana lá chegou.
A experiência prometia ser algo um pouco quente, sem grande espaço de movimentação, mas muito muito preenchedora. A mãe não quis com isto estragar o tão educado e rotineiro momento de deitar as meninas no seu quarto, quais mulherzinhas parecem quando se comportam como princesas na hora de dormir... Quis foi, a seu grande proveito, encher seu coração.
Mas, como nem sempre os planos correm como o esperado (é assim a vida, imperfeita), este plano saiu meio torto. O pai, primeira desistência, não consegue conquistar espaço à mais pequena das princesas que se atravessa na cama sem pedidos nem vergonhas. Vai para o sofá. No entanto, novamente a pequenota se faz notar ao choramingar. Uma, duas, três vezes. Definitivamente não estava bem. Seria o estranhar da cama? Seria a falta dos amigos mickey, minnie e bebé com quem costuma dormir? Ou seria a ausência da chucha que cedeu ao pai natal para este levar para os bebés? Enfim, dificuldades do crescimento. E segunda desistência. A pequenota, corrijo, a crescida (estatuto ganho por ceder a ditacuja ao pai natal), lá foi para a sua camita onde dormiu descansada e sem atropelos. O pai deixa o sofá e volta para a cama. E aí começa o segundo round, protagonizado pela MAIS crescida. Round este preenchido por muitos e muitos pontapés. Dorme profundamente, mas com calor. Com os pés empurra o edredão para trás. E nós cobrimos. E outra vez. E mais uma. E outra. Esta operação repetiu-se dezenas de vezes.
Como podem deduzir, não era plano que assim fosse esta noite tão esperada de co-sleeping. Mas assim foi. E ainda assim, cada pormenor conseguiu deixar o meu coração cheinho, cheinho. O toque suave, o cheirinho de criança, o respirar. A perna por cima de nós, aquele abraço e aquele miminho carinhoso. Os suspiros, a expressão de serenidade e esperança. A protecção. O acordar lento. Com o sol a entrar pelo quarto. O ficar na cama na brincadeira com as pequenotas. Com mimos e abracinhos. Cócegas, risadas e beijinhos. Isto é amor. Isto é muuiiiiito bom.
E assim se fechou este Natal. Com chave de ouro!
25 dezembro 2013
Dia 25. É Natal.
Bom dia. Espero que a vossa consoada tenha sido uma festa em família e que vos tenha preenchido o coração com muito calor. Que a noite tenha trazido as alegrias pedidas a este pai natal imeeeenso que parece ser a salvação a tantas tristezas e mal estares. E que este dia seja ainda melhor.
Por cá a azáfama madrugou. O forno aqueceu desde cedo. A lareira arde sem igual. As miúdas correm. E gritam. E desarrumam. E eu consumida porque adoro tudo arrumado e meticulosamente decorado a pormenor. E antes da hora. De preferência, com banho tomado e aprumada ao receber a família. O impossível, portanto. Porque se trabalhou até a última hora de dia 24. Porque se rumou directamente para casa de familiares. Porque se voltou a casa já de rastos e ainda com umas "coisinhas" a fazer. E, principalmente, porque duas pequenotas cá em casa impossibilitam a arrumação e simplicidade na decoração. No entanto, estes pequenos diabinhos irrequietos, ruidosos e desarrumados fazem o meu natal.
Amo-vos muito princesas! Tudo que de melhor há neste mundo é o quero oferecer-vos. Tudo o que de melhor há em mim é o que posso oferecer-vos!
24 dezembro 2013
23 dezembro 2013
22 dezembro 2013
21 dezembro 2013
20 dezembro 2013
19 dezembro 2013
18 dezembro 2013
17 dezembro 2013
Chic & Comfort Style
Porque queres um ar descontraído e sentir-te confortável mas nuuuunca desleixada. Porque queres poder ser ágil, correr atrás do puto, apanhar o autocarro, não ter frio nas orelhas e ainda assim sentires-te "un peu chic". Porque queres fotografar, proteger o telemóvel mais que tudo, aquele com o qual não vives e nem mesmo sobrevives, e ainda assim em modo "girly and pink". Porque tudo isto é possível: Chic & Confort Style (proposta positive mood)
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