25 maio 2017

Quero-te regar, minha Flor...




Hoje fazes anos, minha Flor. Minha mais doce Flor. Não poderia eu dar mais doce Flor a este mundo com poucos jardins. E a ti sou grata por poder dizer isto "à boca cheia" [ainda que te diga que não se fala de boca cheia].
Do teu pólen, nasce o mel mais puro e mais purificante. És a cria que me purifica com tanta doçura a cada mimo, a cada pedacinho de fragilidade inata em ti. És pedacinhos de amor que me deliciam desfazendo-se suavemente na minha boca. És singelo perfume a flor quando fazes dançar teus cabelos. Cheiras a Flor. E a bebé. Ou talvez seja no meu nariz (e no meu coração) que ainda vive esse odor. 
Quero-te regar, minha Flor. Quererei sempre regar-te com a mais pura das águas. O meu mais cristalino e transparente amor. 
Quero cuidar de ti. Sempre. Ser substrato resolvedor de todos os teus medos, angústias ou saudades. Que me sugues a cada necessidade. Suga-me até ao tutano, meu amor. Chegará um sorriso teu para me encher de novo. 
Quero dar-te de novo a paz. É o que eu mais quero. A vida não cabe nas minhas mãos, meu amor. A vida tropeça e por vezes cai, minha Flor. 
Olha bem para nós. Não vês que é de nós o jardim? Não vês que é para nós este imenso jardim?!...
Sorri com esse coração lindo e grande. Com esse olhar único tão sedutor.
E não me fujas com esse coração alegre e saudoso, malandra. Caminha comigo à beira rio. Vais ver que este rio faz crescer. Faz crescer feliz e faz voltar. Faz voltar esse coraçãozinho sedento de mimo, que é meu. Sim, se vais, vais também voltar, meu amor. Este rio faz voltar. Faz voltar o que tens, minha Flor. Faz voltar o que tens porque é meu. ❤️




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